Penso que não é demais referir que sentimos mais, amamos mais, odeiamos mais, em tempos de Crise.

Porquê?

Porque estamos mais emotivos, mais conectados com os problemas pessoais e de quem nos rodeia, mais sensíveis ao que nos faz bem, ao prazer.

É neste sentimento complexo que entra o NeuroMarketing. O seu papel evangelizador foi facilitado com Kotler e o seu Marketing 3.0.

Já sabemos que as marcas são cada vez mais amadas e odiadas, num espectro que pode ser atingido num segundo, devido ao sentimento de posse que temos sobre elas.

As marcas são nossas. Detemos os seus direitos emocionais.

A Apple é minha e como tudo o que é meu, eu defendo com unhas e dentes.

Mas como manda a tradição de país latino, no dia em que a Apple deixar de me agradar, de me manter inovado, eu nego-a três vezes por 30 moedas de ouro.

Naturalmente, citei a Apple, como poderia ter citado uma Coca-Cola, Google, Amazon ou mesmo Facebook.

O neuromarketing vem mudar o sabor do vento.

Vem trazer vantagem competitiva às empresas, às marcas.

Vem para ensiná-las que podem melhor entender a sua clientela, os seus sócios emocionais, os seus filhos adoptivos. E se as empresas pudessem perceber o que motiva, o que dá prazer, o que faz os consumidores gostar de A em detrimento de B, não seria uma excelente ferramenta de Marketing? de Gestão?

O neuromarketing é uma das melhores inovações que o marketeer de consumo pode desejar! No dia em que entendermos por completo e one to one o consumidor é o dia em que, como profissonais ou investigadores, somos felizes por completo!